(Monstrum saevissimum e mari quotidie veniebat et homines devorabat)
Post haec Perseus in fines Aethiopum venit: ibi Cepheus quidam illo tempore regnabat. Hic Neptunum, maris deum, olim offenderat: Neptunus autem monstrum saevissimum miserat. Hoc quotidie e mari veniebat, et homines devorabat. Ob hanc causam pavor animos omnium occupaverat. Cepheus igitur oraculum dei Ammonis consuluit, atque a deo iussus est filiam monstro tradere. (Eius autem filia, nomine Andromeda, virgo formosissima erat.) Cepheus, ubi haec audivit, magnum dolorem percepit. Volebat tamen cives suos e tanto periculo extrahere: atque ob eam causam constituit imperata Ammonis facere.
Tradução
Depois
dessas coisas, Perseu veio para o território dos Etíopes: lá
reinava, naquele tampo, certo Cefeu. Este, certo dia, ofendera
Netuno, deus do mar: Netuno, por sua vez, enviara um monstro
ferocíssimo. Este vinha diariamente do mar e devorava os homens. Por
esse motivo, o pavor tomou conta do espírito de todos. Assim, Cefeu
consultou o oráculo do deus Amon e recebeu a ordem de entregar a
filha ao monstro. (E sua filha, de nome Andrômeda, era uma jovem
belíssima.) Cefeu, quando ouviu essas coisas, sentiu uma grande dor.
No entanto, queria salvar seus cidadãos de tão grande perigo: e,
por esse motivo, decidiu cumprir as ordens de Amon.
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