quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Psittacus sub aulaeo ferreo - O papagaio na cortina de ferro




Quodam die in Hungaria, miles Russicus superbus in tabernam venit ut Vodkam biberet. Psittacum in taberna "Mors Communistis!" identidem dicentem audivit. Miles cauponi dixit "Cras iterum in hanc tabernam veniam. Si ille psittacus adhuc in hoc loco est, mors tibi et psittaco!" Caupo psittacum ad sacerdotem duxit et difficultatem suam ei explicavit. Sacerdos respondit, "Fili mi, ego etiam psittacum habeo. Dabo tibi psittacum meum et tuum accipiam." Reversus est itaque caupo cum psittaco sacerdotis. Proximo die, idem miles Russicus in tabernam venit bibitque Vodkam. Cum biberet, semper psittacum spectabat et expectabat audire "Mors Communistis!" Psittacus autem haec verba non dixit. Tandem cum multam Vodkam bibisset, et nullum verbum ex psittaco audivisset, miles cum ira dixit psittaco, "Age, age- mors communistis!" Et psittacus celeriter respondit ei: "Dominus det tibi id quod rogas, fili mi."

Tradução

Certo dia na Hungria, um soldado russo, orgulhoso, foi a uma taberna para beber vodca. Ouviu um papagaio dizer diversas vezes: "Morte aos comunistas!" O soldado disse ao taberneiro: "Amanhã virei novamente a esta taberna. Se aquele papagaio ainda estiver neste lugar, é morte para você e para o papagaio!" O taberneiro levou o papagaio para um padre e lhe explicou a sua dificuldade. O padre respondeu: "Meu filho, eu também tenho um papagaio. Darei o meu a você e ficarei com o seu." Assim, o taberneiro voltou com o papagaio do padre. No dia seguinte, o mesmo soldado foi para a taberna e bebeu vodca. Enquanto bebia, sempre olhava para o papagaio e esperava ouvir: "Morte aos comunistas!". Mas o papagaio não disse essas palavras. Por fim, depois de ter bebido muita vodca e de não ter ouvido nenhuma palavra do papagaio, o soldado disse irado ao papagaio: "Vamos, vamos - morte aos comunistas!" E o papagaio rapidamente lhe respondeu: "Que o Senhor lhe conceda o que pede, meu filho."

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